domingo, 11 de novembro de 2012

Debate desta segunda transmitido ao vivo e agenda da semana

Caros colegas, 

O debate desta segunda-feira, dia 12, promovido pela Comissão Eleitoral no auditório do IFF a partir das 11h, será transmitido ao vivo pelo Canal Saúde, neste link

REGRAS PARA PERGUNTAS ONLINE - Perguntas aos candidatos podem ser enviadas pelo email eleicoes2012@fiocruz.br a partir de 11h, informando nome completo e Unidade. As perguntas serão impressas pela Comissão Eleitoral e depositadas na urna. As perguntas não podem ser dirigidas a um candidato especificamente. Duas perguntas para cada candidato serão sorteadas no segundo bloco e três perguntas para ambos os candidatos serão sorteadas no terceiro bloco.

AGENDA DA SEMANA - Nesta semana estaremos com os trabalhadores do CPqAM (terça, dia 13, às 9, no auditório da Unidade), da Diplan (quarta, dia 14, às 14h, na sala 14B do Pav. Hélio e Peggy Pereira) e com os novos concursados, dos concursos desde 2006 (quarta, dia 14, às 10h, no auditório do Pav. Arthur Neiva). 

Seguimos juntos no caminho da mudança!


Aprofundando temas do debate / documento 3: Movimentos sociais e autonomia científica de trabalhadores da Fiocruz



Colegas da Fiocruz, 

Dando sequência à proposta de aprofundar as questões abordadas no debate entre os candidatos à Presidência da Fiocruz, em 31/10, apresentamos nossa posição sobre a pergunta: O atual modelo desenvolvimentista adotado no Brasil, pautado no crescimento acelerado e dependente da exportação de commodities, tem se revelado insustentável, com expropriação dos trabalhadores, degradação ambiental, e o aumento das doenças do crescimento, especialmente em comunidades de baixa renda e tradicionais. Há um processo contínuo de desterritorialização, com agravamento de conflitos e impactos socioambientais e à saúde, decorrentes do agronegócio e de grandes empreendimentos, como Belo Monte, Jirau, Caetité, Comperj, Porto do Açu e Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). A Asfoc pergunta: sabendo que estes projetos são chancelados pelo governo federal, como os candidatos pretendem preservar a autonomia política e científica da Fiocruz, com posicionamento crítico e público em relação às políticas atuais de desenvolvimento, para que se avance na avaliação dos impactos à saúde desses grandes empreendimentos?  

Reproduzimos abaixo as linhas gerais da resposta dada no debate e aprofundamos o tema. É necessário que haja grande participação, mais aprofundamento e transparência no debate desse e de outros temas na Fiocruz.

Vamos juntos no caminho da mudança!


e coletivo da campanha



A autonomia científica da Fiocruz frente às políticas
de governo no plano do desenvolvimento

A preservação da autonomia científica da Fiocruz frente aos grandes empreendimentos é essencial, uma vez que eles têm impacto na sociedade e no desenvolvimento do país. A Fiocruz deve ser analítica, propositiva e formuladora, e não apenas executora de políticas públicas. Nesse sentido, avaliar, monitorar e criar indicadores de impacto socioambiental é foco de nossos grupos de pesquisa, com autonomia, sem qualquer tipo de aparelhamento. Falei sobre isso na Fiocruz Brasília, onde se analisam as políticas econômicas, e na Fiocruz Bahia, onde são estudados os impactos da transposição do rio São Francisco na Região Nordeste em relação às doenças transmitidas pela água. O papel da Fiocruz, por sua missão e condição de instituição pública e estratégica de Estado, é posicionar-se nestas questões (que sempre envolvem aspectos políticos) com foco na autonomia científica, sob o respaldo das pesquisas desenvolvidas na instituição.