sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O CASO ALERT E A MÁSCARA QUE CAI: A FIGURA DE ‘BOM GESTOR’ EM CRISE


Caros colegas,

Todos os servidores da Fiocruz passam pelo processo de avaliação de desempenho, por meio de pontuação individual e institucional. Todos, exceto os dirigentes: o Presidente da Fiocruz e os Diretores de Unidades. Enquanto os elementos da avaliação de desempenho dos servidores são técnicos, segundo metodologia definida, o processo democrático que a Fiocruz instituiu na gestão Arouca atribui a toda a comunidade de servidores uma função nobre: avaliar seus dirigentes num processo eleitoral. Neste processo, entram indicadores técnicos do bom gestor (bom planejamento e bom uso dos recursos públicos) e indicadores políticos do bom gestor (compromissos assumidos e cumpridos). Quando ocorre confronto de candidaturas, como acontece agora, esses indicadores aparecem e podem ser comparados.

O debate sobre o caso Alert, reaberto por uma pergunta feita aos dois candidatos no debate de 31 de outubro, expõe a péssima qualidade do gestor que assumiu as decisões no referido caso (o atual Presidente da Fiocruz). Por isso, o caso choca tanto a comunidade Fiocruz. Cai a máscara do “bom gestor”, “experiente” e “confiável”.

Nossa campanha divulgou documento (clique aqui para ler) aprofundando a resposta que dei no dia do debate sobre a aquisição do software Alert por R$ 365 milhões com dispensa de licitação e contra decisão do Congresso Interno de 2002, que definiu como prioridade a utilização de software livre. Esse caso chegou ao conhecimento dos trabalhadores da Fiocruz pela primeira vez por meio de uma denúncia feita na imprensa em 2011. O desconforto da atual Presidência com o tema é tão grande que até uma nota foi publicada no site do candidato da situação, na qual termos como “basta de insinuações” e “caráter eleitoreiro” são utilizados para criticar nossa candidatura, que se pauta na integração, na transparência e na participação.

Nas alegadas justificativas técnicas apresentadas em sua resposta ao nosso documento, a atual Presidência ainda se cala sobre questões que permanecem sem esclarecimento: