Colegas da Fiocruz,
Durante o
debate da Asfoc em 31 de outubro, uma pergunta feita aos dois candidatos
silenciou a plateia. O Congresso Interno, em 2002, deliberou que a Fiocruz
deveria priorizar o desenvolvimento de sistemas de informação em software livre.
Mas, em 2011, a atual Presidência decidiu comprar, sem licitação e no valor de R$
365 milhões, um software para prontuário eletrônico. A pergunta foi: a
presidência da Fiocruz é ou não obrigada a cumprir com as deliberações do
Congresso Interno?
Não me cabia prestar contas sobre essa decisão da atual Presidência.
Portanto, respondi no debate sobre o que faria se estivesse na função de
presidente. Eu já havia sido questionada sobre o tema em debates com trabalhadores
de diversas Unidades. Trago abaixo mais esclarecimentos e a opinião do coletivo
de nossa campanha sobre o episódio. Trazido novamente à tona, o tema expõe problemas
que temos ressaltado ao longo da campanha: falta
de transparência, falta de encaminhamento das
deliberações do Congresso Interno, descuido com o
processo democrático da Fiocruz. Precisamos de mais participação, mais
aprofundamento do debate e mais transparência, componentes essenciais da
democracia.
Obrigada aos
trabalhadores da Fiocruz que participam desse debate tão importante para nossa
instituição e com isso nos motivam a enfrentar o grande desafio de seguir em
frente nessa caminhada para a construção de uma gestão efetivamente
participativa.
Vamos juntos no caminho da mudança!
A falta de transparência, falta de encaminhamento das deliberações do Congresso Interno
e descuido com o processo democrático da Fiocruz na compra sem licitação
pela atual Presidência da Fiocruz de um software por R$ 365 milhões
e descuido com o processo democrático da Fiocruz na compra sem licitação
pela atual Presidência da Fiocruz de um software por R$ 365 milhões
A denúncia da compra do software foi feita pelo jornal Folha de São
Paulo em 24 de agosto de 2011 e gerou repercussão negativa para a Fiocruz na
grande mídia (O Globo, Correio Braziliense, Folha de Pernambuco), em blogs de
jornalistas e sindicatos e entre os especialistas em informática na Saúde.